MARSELHA 1 - BENFICA 2 - "FABULOROUBO" em noite de Glória

Benfica foi glorioso.
As águias voltaram aos bons velhos tempos.
Benfica fez recordar outras noites europeias fantásticas.
Os encarnados a atacar e a desperdiçar.
Em campo apenas estiveram duas equipas, a do Benfica a jogar futebol e a de arbitragem a «roubar».
Os encarnados realizaram em Marselha talvez o melhor jogo da época, dado o grau de dificuldade natural, assim como pelo resultado que levava da Luz e também pelo inferno que encontrou. Mas nada intimidou a equipa apenas deu para aumentar a moral e assim mostrar classe, como já nos tem habituado.
A vitória foi indiscutível, mas lisonjeiro, sem “mão de Vata”, mas com mãos dos "marselhenses", por duas vezes dentro da área, mas onde o árbitro fez vista grossa, assim como várias vezes noutros lances...foi o chamado “caseiro ferrenho”.
Apesar de tudo e contra todos, o Benfica mostrou porque razão é equipa candidata á final da Liga Europa.

Benfica entrou em campo com duas alterações, Carlos Martins substituindo Aimar e Ruben Amorim de fora deu lugar a Maxi Pereira, talvez o melhor em campo, grande jogo, compensado com um grande golo.
O Benfica precisava de marcar e foi isso que procurou desde o inicio, correndo mais que o adversário, pressionando imenso, praticando um futebol de alto nível. As situações de golo iam aparecendo naturalmente, como o caso de Ramires que já dentro da área foi derrubado (20m), era um dos primeiros erros do árbitro, ao não assinalar grande penalidade. Mesmo assim a moral estava em alta e logo de seguida Cardoso (24m) com um remate potente acerta no poste. Só dava Benfica que colocava a equipa da casa junto da sua área, preocupada apenas em defender.

Aos 40m novo erro, novo penalti, por assinalar, quando um jogador do Marselha colocou a mão á bola dentro da área. A única coisa que o adversário fez antes do intervalo, foi um remate a baliza de Lucho que atirou ao lado.
Os encarnados já mereciam a vantagem.

Começa a segunda metade e mais uma vez o árbitro no seu melhor ao não assinalar falta sobre Di Maria á entrada da área. Depois de ter que lutar contra duas equipas as águias ainda tiveram tempo para contra a corrente do jogo, apanhar um balde de águia fria ao sofrer o golo (70m), onde Júlio César não está isento de culpas.
Mas as grandes equipas mostram-se é nestes momentos e foi o que o Benfica fez ao carregar ainda mais colhendo frutos logo de seguida com o empate, por Maxi Pereira (75m) num remate fortíssimo fora da área. O Marselha percebia que pouco havia para fazer e era o Benfica que continuava a mostrar a sua classe, com Di Maria primeiro e Cardoso de seguida a desperdiçar oportunidades.
O Benfica estava imparável e lá chegou Kardec (90m), que tinha entrado pouco antes a colocar justiça no resultado…Vitória.
Próxima vitima Liga Europa…Liverpool.

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